13 de dez. de 2011

"As nossas mãos que se encontravam e se abraçavam de uma forma lógica e máquinal, como de costume, como era de destino. Porque tinham nascido para se encontrarem, no meio do escuro, da frenesi, do caos, dos nossos ensaios de ser um só. Assim, também as nossas mãos se encontravam, tornando uma só. Todo o corpo se encaixava, prometendo um laço perfeito e irreparável. Que só era desfeito depois que o meu amor passava para teu peito, e o teu amor descansava no meu canto azul. Só assim, a gente suspirava calmo, só assim a gente dormia, no tapete mesmo, tendo a certeza que não nos perderíamos. "

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Quem já não se perguntou: sou um monstro ou isto é ser uma pessoa?

Uma vida com saudade

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